sábado, 27 de setembro de 2008




DICA DE LEITURA


Em dias de tormenta, aprender a ouvir Deus faz toda diferença.


Vale a pena ler este livro do Max Lucado. Será um bálsamo para seu coração. Foi para o meu !
OUVINDO DEUS NA TORMENTA de Max Lucado da CPAD.






Atestado de loucura
O ministério pastoral como uma onda gigante
Lécio Dornas
Partindo para a onda...
Talvez muitos de vocês nunca ouviram nada a respeito, mas o grande lance hoje para quem curte o Surf e os esportes nas águas é o tow-in ( literalmente “rebocado para dentro”, ou ‘surf rebocado’ como é conhecido aqui no Brasil ).O esporte é uma verdadeira loucura, com uma descarga de adrenalina sem precedentes na história do esporte universal. Veja só como é o negócio: Um atleta conhecido como big rider, é levado na carona de um jet ski, ao topo de uma onda gigantesca de onde desce surfando.O esporte é praticado em ondas de cerca de 6 metros e cada surfista que entra numa onda assim, arrisca a vida.O Brasil já tem vários big riders famosos. Mas merece destaque o pernambucano Carlos Burle, que desceu a maior onda . já surfada em Maverick’s, norte da Califonia, EUA, em 2002. Imaginem vocês que este brasileiro de 35 anos ( na época com 31 aninhos ) foi rebocado pelo seu companheiro Eraldo Gueiros e desceu uma onda de cerca de 22 metros.O esporte é tão perigoso que um site na internet recentemente divulgou o seguinte: “Os principais riscos aos quais os atletas estão sujeitos é desmaiar por falta de ar e conseqüentemente morrer afogado, cair de mal jeito – nada agradável quando a velocidade alcançada pode chegar até 80 km/h – e deslocar ou quebrar algum membro. Bater no fundo de coral e sofrer lacerações, rodar com o lip (parte superior da onda) e no impacto contra a água, quebrando o pescoço ou qualquer outro osso, são outras ocorrências comuns. Por causa disso tudo, os atletas assinam um termo de responsabilidade antes de entrar no mar. Os mais brincalhões dizem que é o famoso “atestado de loucura” ( www.terra.com.br/agibin/index_frame/jovem/falaserio/, no ar em 9 de março de 2006 ).Você assinaria um atestado desses e se aventuraria na prática de um esporte como este que promete lhe proporcionar muita emoção e indescritíveis experiências emocionais e sabe-se lá de quantas outras naturezas?Muito bem, mas é exatamente isso que cada pastor faz ao assinar o termo de posse e assumir a liderança de uma igreja local. Normalmente ele é rebocado até aquela posição pelo seu prestigio, por sua reputação, por sua experiência em outros ministérios etc, situações e eventos usados pelo jet ski de Deus para conduzi-lo ao ponto de onde ele vai enfrentar a maior e mais fascinante aventura de toda sua vida: pastorear uma igreja local.As igrejas, como as ondas do mar, são diferentes umas das outras. De forma que a experiência em outras igrejas ajuda apenas como referencial, pois cada pastorado é uma nova e singular aventura. Há ondas maiores e menores, igrejas também... No mar as maiores são mais perigosas e muito mais desafiadoras; com as igrejas é um pouco diferente, o desafio e os perigos são basicamente os mesmos, embora saibamos que as igrejas grandes e antigas representam um universo menos conhecido por parte de quem as vê de fora, portanto, um perigo maior.A metáfora do surfista se preparando para ‘pegar’ uma onda, aplicada à liderança da igreja, foi usada por Rick Warren em seu best seller: “Uma igreja com propósitos” : “Pastorear uma igreja em crescimento, tal como surfar, pode parecer fácil para o leigo, mas não é. Requer destreza e competência” ( 1997, p.19 ). Em 1995, quando Rick Warren publicou seu livro, o tow-in tinha acabado de ser mostrado ao mundo, através de cenas do filme Endless Summer II, mostrando surfistas sendo rebocados por jet sky a ondas gigantes. O filme é de 1994, provavelmente o ano quando “Purpose-Driven Church” estava sendo escrito. Assim hoje, 11 anos mais tarde, com o tow-in ocupando o lugar de mais nova moda no desafio às ondas, podemos alargar o conceito de Rick Warren e olhar para o pastorado de uma igreja local como uma operação de alto risco, que só não vitima quem está devidamente preparado, suficientemente equipado e satisfatoriamente cercado de todo aparato de segurança disponível.Não é raro vermos pastores deixando ministérios esmagados, emocionalmente com pescoço quebrado, psicologicamente com membros fraturados e eventualmente, com a fé abalada. Tudo por que assinaram um atestado de loucura sem as devidas precauções.Neste artigo, o foco é precisamente lançado sobre os cuidados que um pastor precisa ter ao aceitar o desafio de pastorear uma igreja local. É necessário entender que o fato de você ser um pastor e aquela igreja desejar tê-lo como líder, não bastam para garantir o sucesso de um ministério. Veja estas dicas colhidas, não apenas da literatura do gênero, mas também de algumas dezenas de conferências, congressos e seminários que freqüentei no Brasil e no exterior e, sobretudo, da avaliação que tenho feito da minha própria experiência nesses quase vinte anos como pastor sênior de igrejas de portes pequeno, médio e grande, que tive o privilégio de pastorear nos Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso e, atualmente, Bahia.Então, antes de dizer sim a um convite e antes de assinar o termo de posse, que é o nosso atestado de loucura, reflita sobre estas dicas de pastor para pastores:
1. Deixe Deus ser o seu rebocador!
No tow-in, tudo começa com a escolha de um bom rebocador. Um atleta experiente parte para uma onda gigante no jet sky conduzido por uma pessoa de sua inteira confiança e de grande afinidade. Ao assumir a liderança de uma igreja, não pule na garupa de qualquer jet sky para ser rebocado ao seu pastorado. Cuidado, muito cuidado, com as manobras, os jeitinhos, as “amizades”, os interesses denominacionais etc. Só aceite ser rebocado pelo Senhor que te chamou e te sustenta no seu ministério. “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério.” ( I Timóteo 1:12 – RA ).Quando Deus é o seu rebocador, você pode assinar com tranqüilidade o termo de responsabilidade e enfrentar a onda gigante do seu novo ministério. Você será abençoado.
2. Tamanho não é documento, olho na missão!
Não se deixar impressionar e muito menos intimidar com o tamanho da onda é outro segredo do sucesso no tow-in. É claro que o medo está presente, na verdade o medo exerce até um papel de manter o surfista alerta e ligado em tudo à sua volta, mas a questão toda não é o tamanho da onda, mas sim o estado do mar. Perceba que, por maior que seja a onda, será sempre uma gota quando comparada ao mar. Por isso o surfista deve concentrar-se em sua missão de surfar na onda e sair dela na hora certa, em segurança.Ao assumir a liderança pastoral de uma igreja local, mantenha-se no foco do cumprimento de sua missão: Pastorear o rebanho de Deus de forma a conduzi-lo a um crescimento saudável. Lembre-se que sua tarefa não é fazer as coisas sozinho sozinho mas, sim equipar as pessoas da igreja para que elas realizem o ministério: “Foi Ele quem “deu dons às pessoas. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo.”( Efésios 4:11, 12 – NTLH ).
3. Prepare-se e equipe-se adequadamente!
Surfar numa onda de 6, 10 ou até 20 metros de altura, não é brincadeira e não pode ser levado na brincadeira. Não adianta nada querer ou sonhar em surfar uma super onda se você não se preparar para isso. Os grandes atletas das ondas chegaram lá depois de uma trajetória de treinamentos, cursos, participações em campeonatos menores; tiveram que aprender os mistérios do mar e os segredos das ondas, precisaram criar intimidade com aquelas ondas. Também precisam de equipamentos, que vão desde aqueles acessórios básicos até ferramentas mais específicas selecionadas a partir de cada realidade a ser enfrentada. Querer surfar grandes ondas sem estar preparado física, emocional e psicologicamente pode acabar em desgraça.Não é diferente no ministério pastoral, onde o obreiro precisa estar preparado física, emocional, psicológica, acadêmica e espiritualmente. A falta de preparo adequado numa dessas dimensões pode colocar a perder todo o sonho de um pastorado promissor. Ao assumir o pastorado de uma igreja local, tenha a consciência de que você precisa cuidar de sua saúde, do seu corpo, pois o desgaste é muito grande no exercício do pastorado. Mas o equilíbrio psicológico e emocional precisa ser nutrido e a qualidade da vida espiritual deve ser a mais elevada.Quanto ao equipamento, as ferramentas são as mais variadas, procure conhecer as estratégias e os recursos disponíveis. Atente para as experiências de outras culturas e realidades, aprenda o que está dando certo em todos os lugares, leia a respeito de novos modelos, filosofias de ministérios e sobre tudo o que tiver a ver com a igreja local. Seja um ‘devorador’ de livros e de artigos. Procure agregar à sua formação acadêmica, treinamentos e capacitações que possam ser úteis no seu ministério, seja um eterno aprendiz. “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” ( Efésios 4:13, 14 – RA )
4. Não se descuide da segurança!
Segurança é a regra número um no tow-in. Em alguns lugares, como em algumas ilhas do Hawai, o tow-in só pode ser praticado por atletas que primeiro se submetem a um treinamento, onde significativa parte é dedicada ao aspecto da segurança. Há questões ligadas ao condicionamento físico, ao preparo par lidar com situações de perigo, aparato de segurança compatível com a periculosidade da manobra. Enfim, se o atleta se descuidar de sua segurança, pode se tornar vítima de seu esporte amado.O exercício do ministério pastoral também requer do obreiro que se cerque de medidas preventivas que lhe garantam a segurança necessária para liderar e abençoar seu rebanho como pastor.Algumas medidas o protegem como não tomar decisões isolado, não agir desconsiderando quem está junto, levar em conta a opinião de quem está te ajudando a remar no mesmo barco. Também é oportuno ficar ligado às armadilhas que o inimigo arma o tempo todo; quer nas finanças, ou no relacionamento com o sexo oposto; quer no trato com o poder, ou no lidar com a vaidade. Muito cuidado! Cada um tem seu ponto franco e o diabo acaba descobrindo... ali ele ataca ferozmente. Monte guarda e cerque-se de segurança. Já vi muitos caindo que, no passado, criticaram e caluniaram que caiu. Quando você tomar conhecimento que um outro pastor caiu em qualquer área de sua vida, ore por ele, ajude-o se puder; caso não possa, interceda por ele. Aprenda com a queda dos outros e tome providências para que o inimigo não faça de você a próxima vítima. “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.” ( I Timóteo 4:16 – RA ) e ainda “Eu trato o meu corpo duramente e o obrigo a ser completamente controlado para que, depois de ter chamado outros para entrarem na luta, eu mesmo não venha a ser eliminado dela.” ( I Coríntios 9:27 – NTLH ).
5. Não tente caminhar sozinho!
O tow-in é um esporte impossível de ser praticado sozinho. O atleta de tow-in precisa desenvolver uma parceria com um outro atleta que o rebocará no jet sky até o topo da onda. É uma relação de confiança e de muita proximidade. Um acaba ‘lendo os pensamentos’ do outro, a sintonia vai ficando cada vez mais fina e quanto maior for a confiança um no outro, maiores são as chances de sucesso. Se a pessoa que atuar como rebocador for um estranho, a manobra será totalmente prejudicada.A idéia de companheirismo e de mentoria no exercício do ministério pastoral tem sido muito difundida em nossos dias. Graças a Deus hoje se dá muita ênfase nessa necessidade de que o pastor tem de ter alguém com quem contar no seu ministério e para quem contar os seus mistérios. É claro que existe muito pietismo e muita compreensão errada e exagerada do que vem a ser mentoria; mas o fato é que é um verdadeiro desatino querer levar sozinho toda carga emocional de um pastorado.Marcos Wunderlich é Consultor, palestrante, atua principalmente em Capacitação, Instrumentação e Implantação de Coaching e Mentoring em empresas e organizações, aliado aos processos de Gestão e Liderança de Alta Performance. Num artigo recente publicado na WEB ( http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=312 , no ar em 10 de março de 2006 ), ele citou uma definição de mentoria cunhada pelo americano Jack Carew: “Mentoria é o ato de despertar as grandes possibilidades que existem nas pessoas”. Ser mentor não é vigiar o outro, tampouco subjugá-lo, mas sim despertar o outro para as suas potencialidades e valores; é faze-lo ver onde pode chegar e deixá-lo fazer as própria escolhas e tomar as própria decisões, acompanhando-o de forma a garantir-lhe apoio e auxilio sincero e verdadeiro. Wunderlich comenta, no mesmo artigo, que “Tornar-se Mentor significa tornar-se um amigo do Mentorado, num relacionamento que pode se estender por longo prazo ( ... ). A Mentoria não é terapia, mas uma forma de autodesenvolvimento a partir das orientações do Mentor.”Ao assumir a liderança pastoral de um igreja local, eleja um parceiro de aração e compartilhamento, faça dele o seu mentor e se lance nessa tarefa de melhorar a cada dia em cada área de sua vida. Deixar-se mentoriar é declarar amor por você mesmo, é querer o próprio bem. “...toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil para o ministério.” ( II Timóteo 4:11 ).
Chegando à praia...
Não resta a menor dúvida de que, de fato, assumir a liderança pastoral de uma igreja local é assinar um atestado de loucura. Porém, lembremos que “aquilo que parece ser a loucura de Deus é mais sábio do que a sabedoria humana, e aquilo que parece ser a fraqueza de Deus é mais forte do que a força humana”. ( I Coríntios 1:25 – RA ). E ainda que “Para envergonhar os sábios, Deus escolheu aquilo que o mundo acha que é loucura; e, para envergonhar os poderosos, ele escolheu o que o mundo acha fraco.”( I Coríntios 1:27 – RA ).Deus vai usar a loucura do Evangelho, através da loucura de ministérios pastorais locais comprometidos com os valores do Seu reino em nosso querido Brasil. Para tanto, não tenha receio de colocar em prática as estratégias e as idéias que o Senhor colocar em seu coração. Não sacralize os métodos e nunca canonize as estratégias, pois a graça e a sabedoria de Deus não são uniformes, mas sim multiformes ( I Pedro 4:10 e Efésios 3:10 ).Deixe Deus rebocar você para as ondas enormes e maravilhosas, desafiadoras e cheias de oportunidades e de bênçãos, como você jamais conseguirá imaginar. Esta é minha versão pessoal de Jeremias 33:33 “Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.”


segunda-feira, 22 de setembro de 2008



APRENDA A PROTEGER SEUS FILHOS









1 Mantenha o computador em uma área comum da casa. Não deixe no quarto da criança usuária da Internet por ser diferente de um móvel ou de um livro.

2 Acompanhe a criança quando utilizar computadores de bibliotecas.

3 Navegue algum tempo com a criança internauta. Da mesma forma que você ensina sobre o mundo real, guie-o no mundo virtual.

4 Aprenda sobre os serviços utilizados pela criança, observe suas atividades na Internet. Caso encontrem algum material ofensivo, explique o porquê da ofensa e o que pretende fazer sobre o fato.

5 Denuncie qualquer atividade suspeita. Encoraje a criança a relatar atividades suspeitas, ou material indevido recebido.

6 Caso suspeite que alguém on-line está fazendo algo ilegal, denuncie-o às autoridades policiais ou ao site http://www.censura.com.br/.

7 Estabeleça regras razoáveis para a criança. Discuta com ela as regras de uso da Internet, coloque-as junto ao computador e observe se são seguidas. As regras devem, por exemplo, estabelecer limites sobre o tempo gasto na Internet.

8 Se necessário, opte por programas que filtram e bloqueiam sites. Encontre um que se ajuste às regras previamente estabelecidas.

9 Monitore sua conta telefônica e o extrato de cartão de crédito. Para acessar sites adultos, o internauta precisa de um número do cartão de crédito e um modem pode ser usado para discar outros números, além do provedor de acesso à Internet.

10 Instrua a criança a nunca divulgar dados pessoais na Internet, por exemplo, nome, endereço, telefone, escola e o e-mail em locais públicos, como salas de bate-papo. É a versão moderna do “nunca fale com estranhos”. Recomende que a criança utilize apelidos, prática comum na Internet e uma maneira de proteger informações pessoais.

11 Conheça os amigos virtuais da criança. É possível estabelecer relações humanas benéficas e duradouras na Internet. Contudo, há muitas pessoas com más intenções, que tentarão levar vantagem sobre a criança.

12 Cuide para que a criança não marque encontros com pessoas conhecidas através da Internet, sem sua permissão. Caso permita o encontro, marque em local público e acompanhe a criança.

13 Aprenda mais sobre a Internet. Peça para a criança ensinar a você o que sabe e navegue de vez em quando.



PENSANDO EM VOCÊ



Meu amor

Minha flor

Eu preciso estar perto de você

A todo momento.

Eu já não agüento mais

Essa solidão

Esse tormento

Mas no fundo bem no fundo

A saída

É um poço de águas claras

Onde brilham meus olhos

A procura dos teus .

Onde brilham meus olhos

A procura dos teus


Flávio Venturini



Que a vida nos seja assim...um lindo e doce poema !



..:..




QUEM AMA INVENTA


Quem ama inventa as coisas a que ama...

Talvez chegaste quando eu te sonhava.

Então de súbito acendeu-se a chama!

Era a brasa dormida que acordava...

E era um revôo sobre a ruinaria,

No ar atônito bimbalhavam sinos,

Tangidos por uns anjos peregrinos

Cujo dom é fazer ressureições...

Um ritmo divino? Oh! Simplesmente

O palpitar de nossos corações

Batendo juntos e festivamente

Ou sozinho num ritmo tristonho...

Ó! meu pobre, meu grande amor distante,

Nem sabes tu o bem que faz à gente

Haver sonhado... e ter vivido o sonho!



Mário Quintana










ENTREVISTA PARA O SITE BOM LÍDER


Entrevista realizada por Ivan Cordeiro.
-
Bom Líder - Como você caracteriza a espiritualidade evangélica brasileira?

Vivian Santana - Por entender espiritualidade como postura de vida e interação com o Eterno, vejo a Igreja Brasileira navegando em um mar de idéias e escolhas bem distante do que entendo ser práticas do Caminho. Seria muito doloroso afirmar que nosso país encontra-se longe daquilo que o Novo Testamento nos traz como meta e desafio...mas, contudo, seria verdadeiro. Como um povo fortemente marcado, em sua alma, por um sincretismo absurdo, percebo a Igreja evangélica do Brasil ( instituição ) como uma colcha de retalhos desejosa de aquecer os corações, mas, infelizmente, retalhos costurados uns aos outros não fazem o esperado: existe um Manto do Cordeiro, de lã puríssima, este, sim, aquece e acolhe. Buscam respostas e soluções imediatas. Querem a prosperidade em sua limitada e mesquinha condição do apenas ‘ter’. Desejam a posição de senhor e não de servos. Defendem seus saberes exegéticos como os únicos e, pior, anulantes de qualquer outro entender de Deus que os tenha precedido. Desejam a intimidade, mas rejeitam o ‘olhar dentro dos olhos’. Querem as mãos do Amado...não, a Face.

Bom Líder - Quais os efeitos de tal espiritualidade para a vida da igreja?

Vivian Santana - Falta de identidade. Não temos mais um rosto, uma língua, uma canção. Somos alma ambulante. Se ‘um camelô da fé’ grita mais alto e oferece menos dores, compramos uma dose de espiritualidade. Como conseqüência, dormimos um sono angustiado de quem não sabe se haverá sol ou garoa nos primeiros momentos do dia. “Que seja o que Deus quiser! ...e que Ele queira o melhor pra mim...”

Bom Líder - Quais são, na sua opinião, as principais marcas de uma espiritualidade cristocêntrica?

Vivian Santana - Sempre gostei de pensar nas marcas dos cravos como um ponto forte para minha identidade de fé. Todas as vezes que penso nelas, me angustio e me questiono. Não nos foi oferecido um evangelho fácil. Muitíssimo pelo contrário: foi-nos oferecido um evangelho de marcas sangrentas - nas mãos ( serviço ) e nos ombros ( posicionamento ). Se pretendo seguir a Cristo, devo buscar um serviço e um posicionamento marcados por consciente ENTREGA. O batismo humanístico que a Igreja se permitiu receber tirou de nós o foco da submissa doação. Se não sou servo, sou senhor. Se não busco serenamente confiar e descansar apenas na fé descrita tão intensamente pelo escritor aos Hebreus, dou a mim a chance de procurar por caminhos outros, respostas que não me satisfarão e, em conseqüência, abrirão espaços a atalhos que esvaziam minha condição espiritual. Torno-me um buscante de respostas, e não um vivenciador de fé. Gosto muito quando Tereza de Ávila em seu livro Castelo Interior e Morada nos desafia a ansiar por um encontro real com Sua Majestade, na Sala do Trono. Viver é percorrer os amplos e desafiadores espaços do castelo de nossa alma, até que a necessidade por esta intimidade submissa e plena nos norteie a caminhada de fé. Perceber-se servo de orelhas furadas em cada ‘por quê’ e em todos os ‘senões’, entender que a verdadeira espiritualidade reside na sala do Trono e em nenhum outro lugar...só lá...e apenas lá, alivia o fardo imposto pela morbidez de alma ( herança da Idade Média de que não nos libertamos) para apenas estar na presença Dele, aprendendo a viver Dele, Nele e para Ele.
Bom Líder - Porque nos distanciamos tanto dessa espiritualidade?
Vivian Santana - Porque nos deixamos levar pelos jardins do castelo, pelos amplos salões de festas, pelos apelos do coração humano. É muito glamoroso ser ‘porta-voz do Divino’, usando a expressão de Caio Fábio, ao ‘presentearmos’ o mundo com um relacionamento vazio de Entrega e recheado de misticismo servil. Ensina-se uma espiritualidade de barganha e domínio (aliás, nunca havia percebido como ‘domínio’ e ‘demônio’ são palavras tão parecidas). Prega-se um deus-servo, que gosta de ser bajulado. Não há espaço para um coração submisso e contrito, para a humildade do Mestre do jumentinho, para a preocupação com os publicanos empoleirados nas árvores, para o pão repartido, o leproso tocado, a prostituta acatada em sua dedicação ou uma estrangeira que espera migalhas. E por quê? Porque temos um Sinédrio pomposo a defender. E defendemos, nem que para isso levemos, novamente, um Jovem Galileu para um certo Monte...fora do arraial.

Bom Líder - Você acredita que é possível a igreja evangélica resgatar a espiritualidade cristocêntrica, contrariando dessa forma, Mateus 9.16,17?

Vivian Santana - Creio, sim, por isso dedico minha vida ao preparo de Profetas e Ministros de minha geração. E minha fé reside na certeza de que o vinho novo TEM odres novos...ah!...tem, sim !!!! Na verdadeira intimidade alcançada num dia-a-dia prazeroso na Sala do Trono ...tudo se faz novo... TUDO. Isso é GRAÇA!!!

Visite o site www.bomlider.com.br. Você vai gostar muito !!!!




"O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.
Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus."
Salmo 92 : 12 e 13


Deus fez as estações do ano e nelas podemos ver um significado espiritual para nossas vidas.
Passamos pelo inverno - dificuldades, problemas e situações difíceis...

Mas Deus tem a primavera para nós, onde poderemos desfrutar das bênçãos advindas da obediência e do descansar em Deus.

Que possamos esperar em Deus e descansar Nele sempre, pois Deus tem sempre o melhor para nós e está no controle de nossas vidas. Nada foge ao Seu controle.

Deus pode todas as coisas e pode mudar a situação adversa num piscar de olhos. Mas Ele faz tudo a Seu tempo e não no nosso tempo.

Este tempo de espera, é o tempo de aprenderemos a confiar Nele e crescermos no conhecimento e na graça do Nosso Deus.

Que Ele te abençoe sempre e que Seu Espírito Santo possa falar melhor ao seu coração.
Adriana F. S. Santos

sábado, 20 de setembro de 2008



Pronto!!! Nasceu meu blog...rs


Se vou postar sempre...bem!...isso já é outra história...
mas, ao menos, o menininho nasceu.

Pensei: com que palavras vou abrir este cantinho? E escolhi um texto sagrado que está emoldurado, bem a minha frente, no meu escritório
e que tem sido um norteador para meu coração.


"Bendito seja o Senhor, a minha Rocha,
que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha. Ele é meu aliado Fiel, a minha Fortaleza, a minha Torre de proteção
e o meu Libertador, é o meu Escudo, Aquele em quem me refugio"
Salmo 144: 1 e 2


...e a letra desta canção :



VASO DE ALABASTRO

Alda Célia


Adorar a Deus é mais que cantar
Adorar a Deus é mais que erguer as mãos
Não consiste em rituais e tradições
Adorar a Deus é mais,
Mais do que vãs repetições
O vaso de alabastro tem que ser quebrado
E o perfume tem que ser
Totalmente derramado
Só quem conhece a grandeza
Do perdão que recebeu
Entrega em amor todo tesouro seu
Para adorar a Deus
Adorar a Deus vai além das emoções
É o Santo Espírito tocando
E transformando os corações
Pois a unção e o poder do Seu olhar
Nos faz sorrir, nos faz chorar.
Nos faz perder para ganhar...




Um abençoado domingo pra vocês.